Como começar a investir em criptomoedas? Passo a Passo

Saber como começar a investir em criptomoedas é uma boa decisão para quem quer aplicar o seu dinheiro e vê-lo render. Afinal, nos últimos anos, o investimento em criptoativos cresceu muito e vem conquistando o interesse da população mundial. 

Só para se ter uma ideia, segundo o relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pelo site Valor Investe, o brasileiro investe mais em criptomoeda do que em fundo imobiliário. Ou seja, os criptoativos são realmente um fenômeno!

Por isso, se você também quer investir nesse setor, continue a leitura para saber quais são as modalidades de investimento e qual é a melhor para o seu perfil e objetivo. 

Boa leitura!

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Como começar a investir em criptomoedas: 5 Formas

Antes de mais nada, é preciso saber que as criptomoedas são moedas virtuais que se utilizam da tecnologia de blockchain e da criptografia para serem validadas. Assim, por meio desses recursos, é possível realizar transações e criar novas unidades de determinada moeda.

Vale dizer que, além do Bitcoin, algumas das criptomoedas que mais têm crescido nos últimos anos são: Ethereum, Solana, Decentraland e Polkadot.

Dito isso, agora vamos conferir as principais formas de investir em criptomoedas.

1. Exchanges

Esse é um dos métodos mais utilizados. Aqui, o investidor tem acesso a um portfólio diverso de criptoativos. Portanto, ele pode definir a moeda e o tamanho do seu aporte. Porém, é necessário ter um bom conhecimento para tomar essa decisão sozinho.  

Para realizar essa operação, basta baixar o aplicativo de alguma exchange – empresa que permite a negociação de moedas digitais, como Binance e Mercado Bitcoin, para ter acesso ao portfólio e realizar o seu investimento.

Vale dizer que os ativos ficam custodiados na própria exchange. No entanto, realizando o pagamento de uma taxa, é possível transferi-los para outro lugar.

Além disso, os investimentos mínimos nessa modalidade costumam ser a partir de R$50.

2. ETFs (Fundos de índice)

Um ETF é um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse realmente uma ação. Nesse caso, ele replica um índice de referência, isto é, sua valorização acompanha a valorização do índice.

No Brasil, o principal ETF é o HASH11, que reflete o Nasdaq Crypto Index. Ela é composta por 6 criptomoedas, entre elas Bitcoin e Ethereum. Vale dizer que essa composição é revista trimestralmente.

No entanto, o acesso ao ETF no Brasil ainda não é tão abrangente. Mas para quem já tem o hábito de investir em ações, essa pode ser uma boa alternativa.

3. Fundos de investimento

No caso dos fundos de investimento, o investidor compra uma cota e delega a administração do seu investimento a um gestor. Por isso mesmo, ele precisa pagar uma taxa de administração e não pode se apoderar das suas criptomoedas.

A vantagem dessa modalidade de investimento é que não é necessário conhecer de forma profunda os ativos que compõem o portfólio. Além disso, o aporte mínimo para os investidores comuns costuma ser bem baixo, a partir de R$1.

4. Exchanges descentralizadas (DEX)

Ao contrário das exchanges tradicionais, as descentralizadas consistem em sistemas autônomos que utilizam contratos inteligentes (pedaços de códigos autoexecutáveis) para intermediar as negociações. Ademais, as taxas no DEX costumam ser maiores.

Vale dizer, no entanto, que nas DEX há uma ampla variedade de moedas digitais para investir e não há uma exigência mínima de valor para investimento.

Contudo, o ambiente não é regulado no Brasil e há um altíssimo risco de ataques hackers, além de golpes.

5. Peer-to-peer (p2p)

Essa última modalidade consiste na negociação direta entre duas pessoas. Por isso, há uma agilidade maior na hora de receber os criptoativos. Além disso, o aporte mínimo costuma ser bem flexível.

Por outro lado, por se tratar de uma negociação direta, é necessário ter mais cautela, além de ser preciso ter um amplo conhecimento no setor e saber como fazer a custódia.

Vale destacar que é possível encontrar tanto negociantes independentes como aqueles que atuam em plataformas renomadas, como a própria Binance.

Perguntas frequentes

Existe um valor mínimo para investir?

Como vimos, cada modalidade de investimento funciona de um jeito. Enquanto modalidades como p2p e DEX não exigem valor mínimo para investir, outras como os Fundos de Investimento e exchanges costumam estabelecer um valor. 

Como funciona a variação de preços?

A variação de preços das criptomoedas varia conforme a lei da procura e oferta. Ou seja, nas épocas em que essas moedas são mais procuradas pelos investidores, os seus valores tendem a subir.

É um investimento seguro?

O investimento em criptomoedas pode ser considerado como seguro. Porém, assim como em qualquer outro existem riscos, que vão desde os golpes até a volatilidade do investimento. Por isso, é necessário conhecer a fundo para saber como se precaver.

Agora que você já sabe como começar a investir em criptomoedas, já pode ampliar os seus estudos para dar o primeiro passo rumo ao rendimento do seu dinheiro!

E se ficou alguma dúvida, é só deixar registrado nos comentários abaixo que teremos o maior prazer em te ajudar!